Euclides Socialista: Obras Esquecidas
Euclides Socialista: Obras Esquecidas
- EditoraAUTONOMIA LITERÁRIA
- Modelo: AUT36550
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R$ 27,00
R$ 30,00
Quem diria que Euclides da Cunha, o mais renomado intelectual militar do Brasil, era um socialista? Assim como Lima Barreto, Oswald de Andrade, Tarsila Amaral e outros grandes literatos brasileiros, Euclides também teve sua militância política apagada da história.
Poucos sabem, mas o autor do clássico Os Sertões foi preso e expulso do Exército, em 1888, por um ato de rebeldia ao quebrar seu sabre numa cerimônia com o ministro da Guerra do Império, Tomás Coelho. Após esse ocorrido, o ex-militar largou a farda e se envolveu com ideias mais iconoclastas, passando a assinar seus artigos e crônicas no jornal A Província de São Paulo, antigo Estadão, com o pseudônimo do anarquista Joseph-Pierre Proudhon, a quem se referia como um dos pensadores mais originais de seu tempo.
Dois anos depois de ter publicado sua obra mais renomada, em 1904, Euclides começa a defender o legado intelectual do comunista alemão Karl Marx, “este inflexível adversário de Proudhon”, quando lembra, num artigo histórico, que: “o caráter revolucionário do socialismo está apenas no seu programa radical. Revolução: transformação. Para conseguir, basta-lhe erguer a consciência do proletário (…) Porque a revolução não é um meio, é um fim; embora, às vezes, lhe seja um meio termo, a revolta. Mas esta sem a forma dramática e ruidosa de outrora. As festas do primeiro de maio são, quanto a este último ponto, bem expressivas. Para abalar a terra inteira, basta que a grande legião em marcha pratique um ato simplíssimo: cruzar os braços… Porque o seu triunfo é inevitável”.
Poucos sabem, mas o autor do clássico Os Sertões foi preso e expulso do Exército, em 1888, por um ato de rebeldia ao quebrar seu sabre numa cerimônia com o ministro da Guerra do Império, Tomás Coelho. Após esse ocorrido, o ex-militar largou a farda e se envolveu com ideias mais iconoclastas, passando a assinar seus artigos e crônicas no jornal A Província de São Paulo, antigo Estadão, com o pseudônimo do anarquista Joseph-Pierre Proudhon, a quem se referia como um dos pensadores mais originais de seu tempo.
Dois anos depois de ter publicado sua obra mais renomada, em 1904, Euclides começa a defender o legado intelectual do comunista alemão Karl Marx, “este inflexível adversário de Proudhon”, quando lembra, num artigo histórico, que: “o caráter revolucionário do socialismo está apenas no seu programa radical. Revolução: transformação. Para conseguir, basta-lhe erguer a consciência do proletário (…) Porque a revolução não é um meio, é um fim; embora, às vezes, lhe seja um meio termo, a revolta. Mas esta sem a forma dramática e ruidosa de outrora. As festas do primeiro de maio são, quanto a este último ponto, bem expressivas. Para abalar a terra inteira, basta que a grande legião em marcha pratique um ato simplíssimo: cruzar os braços… Porque o seu triunfo é inevitável”.
Características | |
Autor | Cauê Seignemartin Ameni & Wander Wilson (org) |
Biografia | Quem diria que Euclides da Cunha, o mais renomado intelectual militar do Brasil, era um socialista? Assim como Lima Barreto, Oswald de Andrade, Tarsila Amaral e outros grandes literatos brasileiros, Euclides também teve sua militância política apagada da história. Poucos sabem, mas o autor do clássico Os Sertões foi preso e expulso do Exército, em 1888, por um ato de rebeldia ao quebrar seu sabre numa cerimônia com o ministro da Guerra do Império, Tomás Coelho. Após esse ocorrido, o ex-militar largou a farda e se envolveu com ideias mais iconoclastas, passando a assinar seus artigos e crônicas no jornal A Província de São Paulo, antigo Estadão, com o pseudônimo do anarquista Joseph-Pierre Proudhon, a quem se referia como um dos pensadores mais originais de seu tempo. Dois anos depois de ter publicado sua obra mais renomada, em 1904, Euclides começa a defender o legado intelectual do comunista alemão Karl Marx, “este inflexível adversário de Proudhon”, quando lembra, num artigo histórico, que: “o caráter revolucionário do socialismo está apenas no seu programa radical. Revolução: transformação. Para conseguir, basta-lhe erguer a consciência do proletário (…) Porque a revolução não é um meio, é um fim; embora, às vezes, lhe seja um meio termo, a revolta. Mas esta sem a forma dramática e ruidosa de outrora. As festas do primeiro de maio são, quanto a este último ponto, bem expressivas. Para abalar a terra inteira, basta que a grande legião em marcha pratique um ato simplíssimo: cruzar os braços… Porque o seu triunfo é inevitável”. |
Comprimento | 17 |
Edição | 1 |
Editora | AUTONOMIA LITERÁRIA |
ISBN | 9788569536550 |
Largura | 12 |
Páginas | 120 |